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Parlamento Europeu quer rotulagem obrigatória do país de origem para carne e leite

Parlamento Europeu quer rotulagem obrigatória do país de origem para carne e leite - Notícias - Novidades do Setor - MilkPoint.PT

StartFragmentO Parlamento Europeu está a reivindicar a rotulagem obrigatória do país de origem para carne, leite e derivados como medida que introduzirá transparência na cadeia de alimentos e reforçará a confiança dos consumidores. Além disso, solicita que se rotule obrigatoriamente a origem da carne dos alimentos processados para evitar problemas como o ocorrido com a carne de cavalo. No final do ano passado, a Organização de Consumidores Europeus (BEUC) denunciava que na União Europeia (UE) se comercializavam produtos à base de carne com rótulos fraudulentos. A organização denunciou o uso de aditivos não permitidos, ingredientes como substitutos de outros ingredientes sem que fossem detalhados no rótulo, nomes errados, qualidades inferiores às refletidas no rótulo, toda uma série de problemas que, portanto, deveria ser resolvida o quanto antes. Assim, é importante que se coloque em marcha uma rotulagem obrigatória sobre a procedência da carne e do leite, mas também é importante que se preste atenção a todos os produtos que estão a ser comercializados na UE sem que sejam rotulados corretamente. O facto de se introduzir a rotulagem proposta pelo Parlamento Europeu não resolverá todos os problemas detectados nos rótulos dos alimentos à base de carne. A verdade é que na semana passada, foi aprovada na Câmara dos Deputados uma resolução não vinculativa em que se pede a indicação obrigatória do lugar de origem para todos os tipos de leite, produtos lácteos e de carne. Além disso, sugere-se que a Comissão Europeia estude a possibilidade de ampliar a medida aos produtos alimentícios compostos por somente um ingrediente, ou que tenham um ingrediente dominante sobre o resto. O Parlamento Europeu tem solicitado em várias ocasiões a etiquetagem obrigatória sobre a procedência dos alimentos, instando a Comissão Europeia a apresentar um projeto de lei sobre esse tema para melhorar a transparência da cadeia alimentar. A UE sustenta-se sobre três instituições: a Comissão Europeia que, em teoria, defende os interesses da UE em conjunto, contrariando a dedicação individual de cada país; o Parlamento Europeu, que é a representação dos cidadãos dos países comunitários; e o Conselho de Ministros da UE, órgão que representa os países membros a nível individual. O Parlamento Europeu toca em muitos temas relacionados com a proteção dos consumidores e dos cidadãos em geral mas, na maioria das ocasiões, a Comissão impede as propostas do Parlamento, já que algumas vão contra os interesses económicos da UE. Se na UE existe essa discordância, é difícil que se possam solucionar de forma eficaz alguns problemas, como é o caso de dar maior transparência aos produtos de consumo à base de carne, leite e derivados. Na reivindicação do Parlamento, na votação, foi aprovada a mencionada resolução já que 84% dos cidadãos comunitários consideram que é necessário que se identifique a origem do leite, 88% reclama o mesmo para carnes e até 90% considera que é prioritário levar a cabo essa identificação nos alimentos processados. Uma grande percentagem de cidadãos (segundo dados do Eurobarómetro) reclamam estas mudanças – mas a Comissão Europeia e o Conselho de Ministros têm agido contra. As informações são do http://gastronomiaycia.republica.com.EndFragment


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